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13 de out. de 2009

Qual é a tua... Armadura?


1 Samuel 17:39 - E Davi cingiu a espada sobre as suas vestes, e começou a andar; porém nunca o havia experimentado; então disse Davi a Saul: Não posso andar com isto, pois nunca o experimentei. E Davi tirou tudo aquilo de sobre si.

O jovem Davi, pastor de ovelhas foi à linha de frente na guerra contra os filisteus. Ele ficou horrorizado quando soube que ninguém se oferecia para lutar pessoalmente contra o gigante Golias. Prontamente, Davi se apresentou para enfrentar o inimigo. Em sinal de cuidado, o rei Saul ofereceu ao jovem sua própria armadura. Davi, porém, rejeitou a armadura do rei: “Não consigo andar com tudo isto, pois não estou acostumado". (I Samuel 17:39).
Nas nossas batalhas contra os contemporâneos filisteus, não nos faltam armaduras sofisticadas (e até esquisitas) que o mundo garante, solenemente, que nos darão imunidade contra todo tipo de inimigo. Se nos sentimos sozinhos, existe o sexo, que alivia a solidão, se nos magoaram, existe a vingança, que tapa o buraco da dor, se de algum modo algo nos faz mal, nos protegemos com armaduras como essas.
Mas que engano tremendo, achar que de fato tais armaduras servem para proteção.
A única armadura feita sob medida, para nós, é aquela que o Espírito nos oferece e que Paulo descreve na carta aos Efésios: a salvação, a fé, a oração, o evangelho, as inspirações do Senhor. Qualquer outra suposta armadura irá, ao invés de nos proteger, nos fragilizar e nos expor a um mundo abastado de Golias.
A armadura do Espírito é a única absolutamente eficaz. Ela não enferruja, não tem furos, não se quebra. O que a torna absoluta é o poder invencível do Espírito Santo. Quem aprende a usar a armadura do Espírito nunca fica derrotado.
E acima de tudo, aprende a não depender da armadura de Saul.

1 de out. de 2009

Cheios de... Vazio?


Gálatas 3:28 - Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.

Que Deus não faz separação de pessoas já é sabido. O que não se sabe, no entanto, é de que forma isso se manifesta em nossa sociedade, em nossas igrejas, em nossas vidas.
Jesus foi crucificado para a expiação de nossos pecados, sabemos disso, mas o que a sociedade religiosa dos tempos de Cristo fez, e que muitos de nós desconhecemos, foi torturar até a morte, um homem que ensinava o amor ao invés da intolerância, um homem que ensinava na prática, o que nem mesmo em teoria os fariseus cumpriam.
Jesus ensinou passo-a-passo como uma pessoa, como QUALQUER pessoa, abandona a velha vida, a velha natureza pecaminosa e adentra numa vida de gozo e paz.
O problema é que hoje em dia, após tanta luta e tanta dor por parte de Cristo, a igreja simplesmente tem aberto mão do preceito fundamental: o CONFIAR em Jesus, e tem criado "estratégias" para atrair multidões, ao invés de ensinar esse amor pessoal de um para o outro, como Ele mesmo fez.
Multidões, aglomerações de pessoas cheias de... Vazio.
Jesus ensinou um Evangelho simples e nada "administrativo" aos seus discípulos, e arcou com um preço altíssimo por isso. Seu próprio sangue.
Para ele, fazer aceção (ou acepção) de pessoas era exatamente mantê-las alienadas em ritos que nada tem a ver com a verdadeira libertação em Cristo. Libertação que se dá na mente e no coração de cada indivíduo. Libertação que vem do direito de decisão e da conscientização do que de fato é viver o evangelho por parte de cada um.
Talvez a intenção daqueles que querem aglomerar pessoas seja válida: impor-lhes o amor de Cristo para sua própria salvação. Mas nem a mais altruísta das intenções pode superar o desafio de Jesus a cada um em particular:

QUEM QUISER VIR APÓS MIM, NEGUE-SE A SI MESMO, TOME A SUA CRUZ, E SIGA ME. Lucas 9:23