
"Clamei, e ouviste, e veio me resgatar, contigo quero estar".
Atos 16 narra o poder devastador de uma oração cantada. O texto fala sobre Paulo e Silas quando jogados na prisão. Diz o texto: "E a multidão se levantou unida contra eles, e os magistrados, rasgando-lhes as vestes, mandaram açoitá-los com varas. E, havendo-lhes dado muitos açoites, os lançaram na prisão, mandando ao carcereiro que os guardasse com segurança. O qual, tendo recebido tal ordem, os lançou no cárcere interior, e lhes segurou os pés no tronco. E, perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam cantando hinos a Deus, e os outros presos os escutavam. E de repente sobreveio um tão grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram, e logo se abriram todas as portas, e foram soltas as prisões de todos".
Muitas vezes, diante do tédio, da preguiça ou simplesmente do desdém, perdemos a oportunidade incrível e única de entoar louvores a Deus. Não sabemos no entanto, o poder real e incontroverso que as canções tem. Deus não é limitado como nós a ponto de somente se alegrar com canções ensaiadas e afinadas. A grandeza dEle está justamente aí, no fato de receber os louvores mais desafinados e fora de ritmo do mundo, simplesmente porque o que mais lhE impressiona é a intenção do coração de quem canta.
Deus é o grande maestro... É arrogância e demonstração de pequenez acreditarmos que alguma orquestra regida por humanos possa se aproximar do que Ele de fato escuta nos céus. Por isso mesmo é que devemos nos alegrar por Deus nunca nos ter exigido perfeição. O que Ele quer de nós é ENTREGA.
Paulo e Silas destruíram, não acidentalmente, a própria prisão ao cantarem, não em determinado ritmo ou com perfeição - mas com intensidade - a música que mais alegra o coração de Deus: A canção do nosso amor por Ele.